Sinais e símbolos: A composição do desenho, do projeto e do significado

O livro Sinais e Símbolos de Adrian Frutiger apresenta um pouco da história da construção da comunicação visual, principalmente os sinais e os símbolos que nos guiam diariamente como, por exemplo, nosso alfabeto.

Visitando desde os elementos básicos como luz, pontos e a linhas até o estudo da comunicação mais complexa como as logomarcas, placas de sinalização e sinais científicos a obra traz diversos exemplos e fatos históricos que ajudam a compreender como foram projetados esses elementos visuais.

Além de ser um clássico de design, é um texto muito importante para quem quer entender como o desenho e os significados se misturam para nos ajudar a compreender melhor o mundo em que vivemos e até mesmo como interagir com ele.

Dentro da complexidade contemporânea, a leitura também contribui para termos mais consciência das nossas escolhas e do caminho que vamos seguir dentro de um projeto de design, principalmente olhando a cultura e o contexto onde vamos atuar.

O autor, um dos mais importantes designers gráficos da atualidade, foi criador de várias fontes tipográficas sendo que uma das mais famosas leva seu próprio nome, a Frutiger.

Os sinais básicos de Sinais e símbolos de Adrian Frutiger

Citações selecionadas

“Pode-se, portanto, afirma que o olho humano procura, antes de tudo, a vertical e a horizontal. Se nenhuma dessas dimensões estiver presente, o observador tentará imaginá-las a fim de posicionar o sinal, que será interpretado com base na posição fisiológica do indivíduo: vertical (força da gravidade) e horizontal (plano de apoio)” (FRUTIGER, 2007, p. 24).

“De que outro modo o ser humano poderia compreender e experimentar o espaço à sua volta sem se imaginar como o centro dele?” (FRUTIGER, 2007, p. 239).

Referências

FRUTIGER, Adrian. Sinais e símbolos: Desenho, projeto e significado. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Sumário (reduzido) de Sinais e símbolos:

PARTE 1: Reconhecer e formar sinais.

Três considerações como introdução:
1. Desordem – ordem.
2. Lembranças de uma figura.
3. Luz e sombra – branco e preto.

I. Os elementos de um sinal.
1. O ponto.
2. A linha.
3. Relação entre linhas.
4. A morfologia dos sinais.
5. Topologia dos sinais.

II. Os sinais básicos.
1. Relações entre sinais de mesmo formato.
2. Relações entre sinais de formato diferente.
3. A expressão do espaço interno.
4. Relações entre sinais fechados e abertos.
5. O jogo com dois sinais em forma de garfo.
6. O sinal “completo”.
7. Entre esquema e figura.
8. Sinais de adivinhação.

IV. O sinal na decoração.

V. Os sinais do dualismo.

VI. A superfície
1. Da linha à superfície
2. O sinal branco em fundo escuro.
3. O desenho do tabuleiro de xadrez.

VII. A simulação do volume.
1. Camadas sobrepostas.
2. O entrelaçamento.
3. O branco “sugestivo”.
4. A perspectiva.
5. A sombra.
6. O volume insólito.
7. Ilusão de ótica.

VIII. A diversidade do aspecto.
1. O desenho e o material.
2. O valor do espaço interno e do espaço intermediário.
3. A imagem.
4. A qualidade da imagem.

Tentativa de uma síntese visual.

PARTE 2: Os sinais que registram a linguagem.

I. Do pensamento à imagem
1. Os protótipos.
2. A linguagem e o gesto.

II. A transcrição da linguagem
1. Dois tipos de desenvolvimento da escrita.
2. Uma origem comum?
3. Arquétipos hereditários?
4. Do pictograma ao ideograma.
5. Os determinativos.
6. Do ideograma ao fonograma.

III. O patrimônio gráfico das escritas pictóricas.
1. Da escrita pictórica suméria à escrita cuneiforme.
2. Os hieróglifos egípcios.
3. As escritas em Creta.
4. A estrita pictórica hitita da Síria.
5. A escrita pictórica do vale do Indo.
6. A escrita pictórica da Ilha de Páscoa.
7. A escrita rúnica.
8. A escrita circular chinesa.
9. As escritas americanas anteriores a Colombo.

IV. Os alfabetos do mundo.
1. A genial invenção das letras e sua difusão.
2. Um panorama dos grupos de escrita do mundo.

V. O ABC do mundo ocidental.
1. O desenvolvimento inicial.
2. Letras maiúsculas e minúsculas.

VI. A evolução da forma por meio de técnicas de escrita a mão e impressa.
1. A formação do traço preto.
2. Os espaços brancos internos.
3. Os tipos de famílias das letras.

VII. A manipulação da letra.
1. As variações puramente proporcionais.
2. O desvio do tipo básico.
3. Os monogramas.

VIII. Os caracteres tipográficos e sua legibilidade.
1. A escrita como meio de comunicação universal.
2. A forma dos caracteres e sua legibilidade.

IX. Os sinais dos valores numéricos.
1. Numeração com letras.
2. Origem e evolução dos algarismos arábicos.
3. Algumas observações analíticas.

X. Os sinais de pontuação.
1. O espaço entre as palavras.
2. Os sinais de pontuação.
3. O sinal “et”.
4. Sinais de valores e outros.

PARTE 3: Sinais, símbolos, logotipos, sinalização.

Introdução.
Sinais não-alfabéticos.
Novos sinais para a ciência.
Pictogramas para a indústria.
Os sinais de direção.
Excesso de imagens – Fastio às imagens.
De volta à escrita pictórica?

I. Da ilustração ao símbolo
1. A imagem.
2. O diagrama.
3. A planta.
4. A alegoria.
5. As imagens da superstição.

II. O símbolo
1. O que significa “simbólico”?
2. Da imagem simbólica ao sinal simbólico.
3. O uso ambíguo do conceito de “símbolo”.

III. O patrimônio gráfico dos símbolos figurativos.
1. Como as imagens se transformam em sinais simbólicos.
2. Símbolos zoomorfos.
3. Símbolos de plantas.
4. A forma humana como símbolo.

IV. Os símbolos abstratos.
1. O universo e seu centro.
2. O sinal da cruz e sua decoração.
3. Sinais que simbolizam o movimento.
4. Tranças, entrelaçamentos, nós.
5. Os símbolos do Sol.
6. As constelações da noite.
7. O símbolo na decoração.
8. Geometria e símbolo.

V. Os sinais das pseudociências e da magia.
1. Os elementos.
2. Os signos da astrologia.
3. Os signos da alquimia.
4. Sinais cabalísticos, mágicos, talismãs.

VI. As assinaturas.
1. Os sinais dos canteiros.
2. Os monogramas.

VII. Os sinais da comunidade.
1. Os brasões.
2. Armas da família japonesa.
3. A heráldica.
4. Sinais da comunidade de hoje.

VIII. As logomarcas.
1. A identificação de mercadorias no passado.
2. Os sinais industriais de hoje.

IX. Os sinais da técnica e da ciência.
1. A pictografia dos técnicos.
2. Os sinais das ciências modernas.

X. A sinalização
1. Orientação no ambiente.
2. Os pictogramas.
3. Sinalização em forma impressa.
4. Aspectos emocionais no labirinto dos caminhos.
5. Sinais de operação.

Tentativa e uma síntese.

Epílogo.

Bibliografia.

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